SÉRIE HISTÓRICA DE DENGUE NO PERÍODO DE 2010 A 2018 EM TERRA ROXA - PR  


1CRISTIANE MARTINS RIBEIRO , 2GEYSON MARTINS RODRIGUES, 3JENIFER FERNANDA RIBEIRO DA SILVA, 4ERICK ANTONIO SIGOLO, 5CRISTIANE CLAUDIA MEINERZ, 6ROSILEY BERTON PACHECO


1Academico do PIC/UNIPAR
1Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da UNIPAR
2Acadêmica do Curso de Engenharia Civil da UNIPAR
3Docente da UNIPAR
4Docente da UNIPAR
5Docente da UNIPAR

Introdução: O dengue é uma doença viral aguda, transmitida por um tipo de mosquito, o Aedes aegypti (FRANÇA; ABREU; SIQUEIRA, 2004), apesar de não ser nativo das américas esse encontrou no Brasil um meio ambiente favorável para sua proliferação (PENNA, 2003). A cidade de Terra Roxa possuidora de aproximadamente dezoito mil habitantes segundo o IBGE de 2016, apresenta um índice significativo de casos de dengue no período de 2010 até o atual (2018). Em virtude é realizado o trabalho pelas equipes de endemias que se torna efetivo com a colaboração da população a fim de eliminar o vetor Aedes aegypti (LIMA, 2017).
Objetivo: Demonstrar os casos de dengue no período de 2010 a 2018 em Terra Roxa-Pr.
Metodologia: Coleta dos dados na secretaria de Saúde de Terra Roxa localizada na região oeste do Paraná e análise de conteúdo como referencial teórico, utilizando método qualitativo.
Resultados: Segundo os dados fornecidos pela Secretaria de epidemiologia de Terra Roxa, verificou-se que no período epidemiológico compreendido entre Agosto de 2010 a julho de 2012 houve apenas um caso confirmado. De Agosto de 2012 a Julho de 2013, houveram 495 casos confirmados. Nos anos seguintes o número de casos sofreu um decaimento, até julho de 2017 verificou-se 13 casos confirmados. De julho de 2017 a junho de 2018 a taxa passou para 14 casos confirmados.
Discussão: O Brasil, apresenta macrofatores determinantes para a proliferação do Aedes aegypti e a transmissão da dengue (COELHO, 2008), como por exemplo: o surgimento de grandes aglomerados urbanos que muitas vezes não apresentam um saneamento básico adequado, resultando no armazenamento de água e descarte de lixo de forma incorreta por parte da população, que, consequentemente geram criadouros, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países, assim facilitando o contágio e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, que influem no regime e duração das chuvas (COELHO, 2008). Outro aspecto é que não se dispõe de uma vacina preventiva contra a dengue, portanto, a medida de controle optado é a eliminação de criadouros do vetor, que consistem em recipientes artificiais de água (TAUIL, 2001). Essa medida se torna possível com a ajuda dos meios de comunicação, das equipe de endemias com auxílio dos agentes de saúde onde acompanham e vistoriam as casas, a fim de orientar a população acerca dos riscos que a falta de cuidados podem trazer e assim por parte desta se mobilizar. Em Terra Roxa a participação dos agentes de endemias foi notória, pois, a princípio parte da população não permitia a entrada desses para a averiguação e muitas vezes não zelava o ambiente, o que levou um aumento conciso de casos, um fato preocupante por se tratar de uma cidade pequena.
Conclusão: A colaboração da população com os agentes de endemias é fundamental para que os casos de dengue possam diminui, assim também com a colaboração de diversos setores da prefeitura para que ocorra a limpeza em terrenos baldios e em lugares de possíveis focos do dengue, dessa forma, melhorando a qualidade de vida da população do município.

Referências
COELHO, G. E. Dengue: desafios atuais. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 17, n. 3, p. 231-233, 2008.
FRANÇA, E.; ABREU, D.; SIQUEIRA, M. Epidemias de dengue e divulgação de informações pela imprensa. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, p. 1334-1341, 2004.
LIMA, G.  F. Atividade realizada pela equipe de endemias no combate a dengue no município de Terra Roxa-PR no período de 2014 a 2016. 2017. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Paranaense, Guaíra, 2017.
PENNA, M. L. F. Dengue control: a challenge for the public health system in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 1, p. 305-309, 2003.
TAUIL, P. L. Urbanização e ecologia do dengue. Cadernos de Saúde Pública, v. 17, p. S99-S102, 2001.