APLICAÇÃO DE UREIA EM COBERTURA NO MILHO DE INVERNO


1Anne Kathleen Oliveira dos Santos, 2BIANCA ROCKENBACH, 3FERNANDO DE LIMA CANEPPELE, 4EMMANUEL ZULLO GODINHO


1Discente do Curso Técnico em Agropecuária/CAET
1Discente do Curso Técnico em Agropecuária/CAET
2Docente do Curso Mestrado e Doutorado Agronomia/ UNESP
3Docente do Curso Técnico em Agropecuária/ CAEAAC

Introdução: O milho (Zea mays l.) é uma monocotiledônea pertencente à família das Poaceas (gramíneas), uma planta monóica, robusta e ereta. Está entre os cereais mais cultivados do Brasil, mesmo com que possua um ticket médio nacional baixo de produtividade em relação a outros países, fazendo com que aumente a pesquisa desta cultura com o uso de fertilizantes nitrogenados (MARTINS, 2013).  
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar qual a porcentagem de aumento em kg.ha-1 na produtividade do milho de inverno utilizando diferentes dosagens de ureia.
Metodologia: Foi conduzido experimento a campo no Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo localizado em Palotina - PR. A semeadura ocorreu diretamente no campo, no período de fevereiro a maio de 2019. Colocando duas sementes por cova de 0,5 cm, 15 dias após a semeadura (DAS) foi executado o raleamento das plântulas, este por processo manual, selecionando as melhores plantas. A unidade experimental tinha dimensões 2,25 m de largura por 1,15 m de comprimento, totalizando uma área de 2,60 m2, da variedade DKB 265. Nos tratamentos foi aplicado a ureia em dosagens diferentes, no tratamentoI testemunha onde não houve aplicação do fertilizante, no tratamentoII 20 g m-2, no tratamentoIII 40 g m-2, no tratamentoIV 60 g m-2, no tratamentoV 80 g m-2 e no tratamentoVI 100 g m-2, utilizou-se delineamento de blocos inteiramente casualisado com 5 tratamentos em 3 repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% com auxílio do programa estatístico ActionTM e para os gráficos foi usado o software Origin 8.0.  
Resultados: Para a característica avaliada, foi verificado um aumento significativo da produtividade conforme aumentavam-se as doses de adubações aplicados. O p-valor geral foi 0,0003 bem abaixo dos 5%, pode-se observar que o resultado da igualdade entre as variâncias foi de 7,04091488.
Confirmando a diferença estatística, os resultados dos tratamentos (kg ha-1) ficaram assim descritos: no tratamentoI 6500c, no tratamentoII 7290b, no tratamentoIII 7860b, no tratamentoIV 8580b, no tratamentoV 10800ab e no tratamentoVI 13500a, ou seja, letras diferentes diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Discussão: Os resultados obtidos neste trabalho estão de acordo com os apresentados por outros pesquisadores que verificaram aumento de produtividade do milho safrinha conforme aumentavam-se as doses de N em cobertura (Mack, 1989; Trani et al., 2005).
Conclusão: A aplicação do fertilizante na forma de ureia e com o aumento nas doses de N em cobertura obteve um aumento significativo na produtividade de 7000 kg ha-1.

Referências
MACK, H. J. Effects of nitrogen, boron and potassium on deficiency, leaf mineral concentrations, and yield of table beets (Beta vulgaris L.). Communications In Soil Science Plant Analysis. 1989. v. 20. p. 291 – 303.
MARTINS, I. S. Doses, épocas e modos de aplicação da uréia comum e revestida na cultura do milho. Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Jaboticabal. 2013.
TRANI, P. E.; CANTARELLA, H.; TIVELLI, S.W. Produtividade de beterraba em função de doses de sulfato de amônio em cobertura. Horticultura Brasileira. 2005. v. 23. p. 726 – 730.