PRODUTIVIDADE EM MILHO SOB APLICAÇÃO DE KCL EM COBERTURA


1Anne Kathleen Oliveira dos Santos, 2BIANCA ROCKENBACH, 3FERNANDO DE LIMA CANEPPELE, 4EMMANUEL ZULLO GODINHO


1Discente do curso técnico em agropecuária/CAET
1Discente do curso técnico em agropecuária/CAET
2Docente do curso mestrado e doutorado agronomia/ UNESP
3Docente do curso técnico em agropecuária/ CAEAAC

Introdução: O potássio para a cultura do milho tem um grande impacto na qualidade do produto colhido, influencia positivamente no aumento da massa de grãos por espiga, além de ter grande importância em vários processos bioquímicos, como a fotossíntese, a respiração e a translocação orgânica, sendo um dos nutrientes mais extraídos pela cultura (TAKASU et al. 2014).
Objetivo: Avaliar a produtividade sob diferentes dosagens de cloreto de potássio em cobertura na segunda safra.
Metodologia: Foi conduzido experimento à campo no Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo localizado em Palotina - PR. A semeadura ocorreu diretamente no campo, no período de fevereiro a maio de 2019. Colocando uma semente por cova de 0,5 cm, 15 dias após a semeadura (DAS) foi executado o raleamento das plântulas. A unidade experimental tinha dimensões 2,25 m de largura por 1,15 m de comprimento, totalizando uma área de 2,60 m2, com plantas de variedade DKB 265. As variáveis nos tratamentos foi aplicado o KCl em dosagens diferentes, sendo elas: tratamentoI sem aplicação de KCl, testemunha, tratamentoII - 20 g m-2, tratamentoIII - 40 g m-2, tratamentoIV - 60 g m-2, tratamentoV - 80 g m-2 e tratamentoVI - 100 g m-2 . O experimento foi instalado em delineamento de blocos inteiramente casualisado com 5 tratamentos com 3 repetições. Foi avaliado a produtividade do milho, esta avaliação ocorreu colhendo as espigas e pesando os grãos, correlacionando para kg ha-1. Os dados foram submetidos a análise de variância e comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% com auxílio do programa estatístico ActionTM e para os gráficos foi usado o software Origin 8.0. 
Resultados: Ao avaliar a produtividade, foi verificado um aumento significativo na testemunha de 6000 kg ha-1 sem aplicação do fertilizante, para 9900 kg ha-1 no tratamentoIV, conforme aumentavam-se as dosagens do cloreto de potássio aplicado, maiores as produtividades. Confirmando este valor o p-valor obtido foi de 5,33928E-21, ou seja, bem abaixo dos 5% da estatística utilizada.
Discussão:  Nos últimos anos tem se usado muitos fertilizantes com teores de K, pela conscientização dos agricultores da necessidade de recuperação da fertilidade do solo.  No entanto, cuidados têm de ser tomados em solos com teores de argila menores de 15% (150 g kg-1) e baixos valores de matéria orgânica, pois o mesmo poderá ser perdido por lixiviação (RAMOS, 2014). Salienta-se que o recomendado para a cultura é de 60 kg ha-1, o que vem reforçar que ao aumentar a dosagem a produtividade do milho aumenta, mas pode-se reforçar que o potássio é um elemento que se perde no solo com a lixiviação.
Conclusão: O aumento da dosagem de aplicação do fertilizante na forma de cloreto de potássio indicou aumento na produtividade (9900 kg ha-1) para a dose de 100 g m-2 no tratamentoVI.

Referências
RAMOS, A. A. Adubação antecipada e a lanço no milho safrinha. Pioneer. 2014.
TAKASU, A. T.; HAGA. K. I.; RODRIGUES, R. A. F.; ALVES, C. J. Produtividade da cultura do milho em resposta à adubação potássica. Revista Brasileira de Milho e Sorgo. v. 13, n. 2, p. 154 - 161, 2014.